NOVIDADES SOBRE A REDE STARLINK

A VELOCIDADE E A LATÊNCIA DA STARLINK MELHORARAM DRASTICAMENTE

Média de downlink em horário de pico nos EUA

até 200 Mbps

Média de latência em horário de pico nos EUA

25,7 milissegundos

Capacidade cumulativa lançada até o momento

até 450 Tbps

No ano passado, a Starlink chegou a 42 novos países, territórios e outros mercados ao redor do mundo, crescendo com a entrada de mais de 2,7 milhões de clientes ativos globalmente e atendendo a mais de 6 milhões de pessoas com internet de alta velocidade e baixa latência. Durante esse período, a equipe da SpaceX também lançou mais de 100 missões da Starlink, adicionando mais de 2.300 satélites à constelação, e investiu fortemente em nossa infraestrutura terrestre, principal estrutura de rede e tecnologias e sistemas internos.

O resultado disso é que a Starlink pode disponibilizar velocidades de download de mais de 100 Mbps para clientes individuais. Somente nos Estados Unidos, a velocidade média de download para mais de 2 milhões de clientes ativos da Starlink durante os períodos de pico de demanda é de quase 200 Mbps (dados de julho de 2025). Até mesmo a oferta de nível de velocidade mais baixa da Starlink atualmente atende clientes com velocidades de download de 100 Mbps e upload de 20 Mbps na maioria dos estados e territórios. E, à medida que continuarmos conectando mais pessoas com internet de alta velocidade ao redor do mundo nos próximos meses e anos, a equipe da Starlink continuará focada em garantir que a qualidade geral do serviço continue melhorando para quem já é cliente e para quem está adquirindo os serviços da Starlink agora.

DESEMPENHO ATUAL DA REDE

A velocidade e a latência da Starlink melhoraram drasticamente ao longo do ano passado. Com um nível de crescimento sem precedentes e mais de 6 milhões de clientes ativos ao redor do mundo, a rede está atendendo a uma quantidade cada vez maior de usuários. Por exemplo, nos Estados Unidos, a média de pessoas por residência é de aproximadamente 2,5. A Starlink também conecta escolas, centros de saúde e empresas, incluindo a maioria das principais empresas de cruzeiro e inúmeras companhias aéreas comerciais que fornecem a internet de alta velocidade da Starlink a dezenas de milhões de passageiros por ano. Com um número cada vez maior de pessoas usando a rede nos Estados Unidos e ao redor do mundo, a equipe da Starlink estabeleceu as bases para um enorme aumento na capacidade nos próximos anos.

Como informado anteriormente, as equipes de engenharia da Starlink têm se concentrado em aprimorar o desempenho da nossa rede, reduzindo a latência ao máximo, com o objetivo de fornecer um serviço com latência média e estável de 20 milissegundos (ms) e perda mínima de pacotes.

A latência se refere ao tempo (geralmente medido em milissegundos) que um pacote demora para ser enviado do roteador Starlink para a internet e para a resposta ser recebida. A latência também é conhecida como “tempo de ida e volta”, ou RTT (round-trip time). A latência é um dos fatores mais importantes na real experiência de uso da internet: as páginas da web carregam com mais rapidez, as chamadas de áudio e vídeo se assemelham mais a uma conversa presencial e os jogos on-line travam menos.

A Starlink também implantou a maior rede terrestre de satélites de todos os tempos. Mais de 100 locais de gateway apenas nos Estados Unidos, com um total de mais de 1.500 antenas, estão estrategicamente posicionados para oferecer a menor latência possível, especialmente para pessoas que vivem em áreas rurais e remotas. A Starlink produz essas antenas de gateway em nossa fábrica em Redmond, Washington, onde aumentamos rapidamente a produção para acompanhar a produção de satélites e a taxa de lançamento.

Para medir a latência da Starlink, coletamos medições anônimas de milhões de roteadores Starlink a cada 15 segundos. Nos EUA, os roteadores Starlink realizam centenas de milhares de medições de teste de velocidade e centenas de bilhões de medições de latência todos os dias. Essa medição automatizada de alta frequência garante uma qualidade de dados consistente, com viés de amostragem mínimo, interferência de condições de Wi-Fi ou gargalos de equipamentos de terceiros.

Em junho de 2025, a latência média da Starlink no horário de pico para todos os clientes nos Estados Unidos era de 25,7 milissegundos (ms). Nos EUA, menos de 1% das medições ultrapassam 55 ms, um resultado significativamente melhor até do que o de algumas operadoras terrestres.

RESISTÊNCIA DA REDE

Com mais de 7.800 satélites em órbita, os clientes da Starlink sempre têm vários satélites em seu campo de visão, bem como vários locais de gateway e locais de pontos de presença de internet (PoPs). Devido a isso, os clientes da Starlink podem ter acesso a um serviço contínuo, mesmo quando a banda larga terrestre enfrenta situações como cortes nos cabos de fibra, danos a cabos submarinos e quedas de energia que podem comprometer o acesso ao serviço para milhões de pessoas por vários dias.

Além disso, cada satélite da Starlink conta com conexões ópticas de última geração que garantem que eles possam retransmitir centenas de gigabits de tráfego diretamente entre si, independentemente do que estiver acontecendo no solo. Essa rede de lasers permite que os satélites da Starlink forneçam dados de forma consistente e estável ao redor do mundo e direcionem o tráfego em quaisquer condições terrestres que afetem o serviço terrestre a velocidades que são fisicamente impossíveis na Terra.

A Starlink frequentemente fornece conectividade crítica durante desastres naturais, como a prestação de serviços a milhares de famílias e socorristas durante incêndios florestais em Maui, Los Angeles e Canadá. Quando as inundações atingiram o sudeste dos EUA após o furacão Helene, desalojando milhares de pessoas, a Starlink intensificou seus esforços, fornecendo conectividade crítica gratuitamente em toda a região, incluindo áreas em que todas as outras opções de tecnologia não estavam funcionando. Durante uma queda de energia que afetou toda a Espanha e Portugal, o serviço da Starlink permaneceu funcionando perfeitamente durante todo o período de interrupção, apesar da falta de energia que acabou interrompendo o acesso a quase todas as outras opções de banda larga. Mais recentemente, a Starlink forneceu conectividade crítica para apoiar as equipes de busca e resgate após as graves inundações em Hill Country, no Texas.

ESCALABILIDADE DA REDE

Uma característica fundamental no planejamento da rede Starlink é a possibilidade de continuar aumentando a capacidade e adicionar novos recursos com o lançamento de mais satélites na constelação e a inclusão de novos projetos de satélites. No momento, a Starlink está adicionando mais de 5 Tbps (5.000 Gbps) de capacidade por semana na constelação com a atual segunda geração de satélites. A atual geração de satélites tem quatro vezes a capacidade das versões originais dos satélites Starlink, o que nos permite adicionar mais capacidade por semana do que a capacidade total de qualquer constelação GEO ou LEO completa em operação no momento.

Com a inclusão de satélite atualizados à constelação, a Starlink aprimorou seu serviço rapidamente. Somente no ano passado, a SpaceX implantou mais de 2.300 satélites Starlink, totalizando a adição de quase 450 Tbps de capacidade cumulativa.

Como a Starlink tem a capacidade única de conectar rapidamente pessoas que moram em regiões rurais e remotas, começamos a lançar mais satélites Starlink em órbitas polares para aprimorar ainda mais o serviço no Alasca e em outras regiões polares. Planejamos lançar mais de 400 novos satélites em órbita polar até o final de 2025, o que já aumentará em mais do que o dobro a capacidade somente para os clientes do Alasca, bem como para outras localizações de alta latitude. O primeiro desses novos satélites já começou a atender os usuários do Alasca, quase dobrando as velocidades médias de download nos horários de pico no último mês.

PREVISÕES SOBRE A CAPACIDADE DA REDE

A Starlink continua a expandir a rede com seus satélites de terceira geração e estações terrestres de gateway. Esses avanços trarão uma melhora significativa para a capacidade em comparação com o satélite em uso. A SpaceX pretende começar a lançar seus satélites de terceira geração no primeiro semestre de 2026. Cada um desses novos satélites foi projetado para fornecer mais de um terabit por segundo de capacidade de downlink (mais de 1.000 Gbps) e mais de 200 Gbps de capacidade de uplink para clientes em terra. Isso representa um aumento de 10 vezes da capacidade de downlink e 24 vezes da capacidade de uplink dos satélites da segunda geração.

Cada lançamento de satélites Starlink de terceira geração realizado por meio da Starship deve adicionar 60 Tbps de capacidade à rede, 20 vezes mais do que a capacidade adicionada em cada lançamento realizado atualmente. Além disso, os satélites de terceira geração usarão os computadores, modems, formação de feixe e comutação de última geração da SpaceX e operarão em baixa altitude para aprimorar ainda mais a latência da rede.

O sistema da Starlink foi projetado para se expandir rapidamente e melhorar continuamente. Do projeto e produção de satélites ao lançamento e infraestrutura terrestre, a Starlink está em uma posição privilegiada para acompanhar o ritmo da crescente demanda ao redor do mundo, apoiar a implementação do 5G e de serviços avançados e manter a resistência diante de desastres naturais e falhas de infraestrutura.

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